DANÇA


Uma Breve História da Dança Moderna

Os artistas da dança moderna tem muito orgulho da sua história, tendo o pólo oposto do balé. Ballet é a história da organização, movimento simétrico, as tradições das cias, teatros, assim como indivíduos. Dança moderna, por outro lado, é quase totalmente a história das personalidades, bebidas espirituosas e corações de cada um dos bailarinos, que elaboram as suas próprias filosofias, e definir os seus próprios estilos. Estes estilos evoluem e são transmitidos aos estudantes que, em seguida, romper a criar algo novo e tão pessoal.

Dança Moderna na América
Dança Moderna começou na América no início do século 20 quando os antecessores dos artistas que hoje conhecemos, começou sua própria rebelião contra a formalidade do balé e da previsibilidade das populares mostras de dança do período.
As suas técnicas e estilos eram muito diferentes, o que eles tinham em comum era insatisfação com as opções disponíveis para bailarinos e, em seguida, o objetivo último de transmitir ao seu público um senso de realidade interior e exterior – um objetivo que ainda inspira bailarinos modernos hoje.
Os pioneiros da dança moderna na América pode ser atribuídos a Loie Fuller, Isadora Duncan, Ruth S., Dennis, Ted Shawn e Maude Allan.

A primeira geração de Dança Moderna
Durante a década de 1920, uma paixão pela dança interpretativa movimentava a América. Os estudos do excessivo gesto tinham crianças em idade escolar, estudantes universitários e pessoas em todo o país realizando uma espécie de balé simplificado em pés descalços e roupas largas.
Isadora Duncan e Denishawn tinham introduzido audiências e bailarinos similares ao conceito de uma nova forma de dança teatro. O terreno tinha sido estabelecido para o trabalho da primeira geração de bailarinos modernos que começou o desenvolvimento da arte, tal como a conhecemos hoje.
A primeira geração de dança moderna: Martha Graham, Doris Humphrey, Mary Wigman, Charles Weidman, Hanya Holm, Oskar Schlemmer, Agnes de Mille, Gertrude Bodenweiser, Kurt Joos, Helen Tamaris e Lester Horton.

A segunda geração de Dança Moderna
Até o final da II Guerra Mundial os fundadores da dança moderna tinham produzido uma cultura de talentosos estudantes que, como as crianças fazem muitas vezes, fazia com os seus “pais” bem-estabelecidas e teorias usadas para criar seu próprio tipo de dança.
A grande batalha pela posição e respeitabilidade já tinha sido vencida, não era necessário para a segunda geração de tomar si ou sua arte com a mesma seriedade mortal que tinha caracterizado os seus antecessores.
A segunda geração de dança moderna: Erich Hawkins, Merce Cunningham, Paul Taylor, Anna Sokolow, William Bales, Jane Dudley, Sophie Maslow, Jean Erdman, Jose Limon, Ann Halprin, Sybil Shearer, Alwin Nikolais, Glen Tetleym Alvin Ailey, Katherine Dunham , Pearl Primus, Anita Entra, Edwin Strawbridge Steve Paxton, Yvonne Rainer, Meredith Monk, Twyla Tharp e James Waring.

A Geração Moderna
As convulsões sociais e artísticas do final dos anos 1960 e 1970 sinalizaram ainda mais radicais da dança moderna. Dança moderna é hoje muito mais sofisticada, tanto em técnica e tecnologia, que começou a dançar pelos bailarinos clássicos. Os bailarinos nessas danças são inteiramente compostos de espírito, alma, coração e mente.
A preocupação com os problemas sociais e da condição do espírito humano ainda está lá, mas questões são apresentadas com uma teatralidade que teria chocado muitos dos primeiros bailarinos modernos, tão preocupados com o que estabelece como sérios artistas.
A essência da dança moderna é a de olhar em frente, não para trás. O conflito entre balé e dança moderna olha como se vai continuar a enriquecer a ambas as formas, mas também não é provável que perca a sua identidade no processo.
É impossível prever o que a dança moderna irá tonar no futuro, mas, se as modificações ocorridas durante os próximos 50 anos são tão radicais como as que ocorreram durante os últimos 50, a dança poderá encarar um momento interessante.

http://www.dicasdedanca.com.br/historia-da-danca-moderna-uma-breve-historia-da-danca-moderna.html

Dança Moderna

Anterior ao surgimento da dança moderna, a dança clássica era a maior expressão artística do movimento corporal nos palcos do mundo com sua estética de elevação, equilíbrio, harmonia, elegância e graça, utilizando passos preexistentes. Ao contrário, a dança moderna vem produzir uma estética de movimentos baseada nas ações cotidianas do homem contemporâneo, considerando seu histórico sociocultural e afetivo.

Assim, ela surgiu como uma ruptura nos padrões rigorosos do academicismo, pesquisando-se novos caminhos pela arte para a expressão humana através do movimento corporal. Os dois maiores precursores da dança moderna foram Émile Jaques-Dalcroze e François Delsarte.

Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950) foi professor de música, nascido na cidade de Viena na Áustria. Dalcroze desenvolveu um sistema de treinamento de sensibilização musical, denominado eurritmia, no qual tinha a função de transformar o ritmo em movimentos corporais, uma ginástica rítmica. Jaques-Dalcroze afirmava que toda atividade visual ou auditiva começa com um simples registro de imagens e sons, e as faculdades receptoras do olho e do ouvido vão somente desenvolver uma atividade estética quando o sentido muscular estiver suficientemente desenvolvido para converter sensações registradas em movimento, pretendendo usar movimentos corporais para demonstrar a percepção e compreensão do ritmo, afirmando que o som podia ser percebido por qualquer parte do corpo. Teve como seus maiores discípulos Rudolf Von Laban e Mary Wigman.

No início do século XX, Rudolf Von Laban (1879-1958), lança as bases de uma nova dança, elaborando os componentes essenciais do movimento corporal: espaço, tempo, peso e fluência. Ele propôs um espaço tridimensional diferente daquele plano limitado pela platéia, servindo de referência para o dançarino, organizando o movimento em volume com diversas direções, em forma de um icosaedro. Em sua teoria, o espaço é concebido a partir do corpo do bailarino e dos limites do seu entorno, desta forma o dançarino poderia se movimentar livremente no espaço, independente do seu deslocamento, guiando-se, então, pela kinesfera, que é a demarcação dos limites de extensões dos membros do corpo humano em relação ao próprio eixo. Seu estudo possibilitou desvencilhar o movimento corporal da arte dramática, da música e das demais possibilidades de passos preestabelecidos. Laban define duas formas de ações corporais básicas, em que todo movimento as possui, estas formas são: Recolher e Espalhar. O movimento de Recolher parte da periferia do corpo para o seu centro, denominado movimento centrípeto, e, o movimento de Espalhar, que parte do tronco para as extremidades é denominado movimento centrífugo. Laban influenciou artistas como Mary Wigman e Kurt Jooss.

François Delsarte (1811-1871) foi precursor e descobridor dos princípios fundamentais da dança moderna. Foi um cantor que não sentiu o gosto do sucesso, desta forma passou a refletir mais sobre suas experiências passadas e a relação entre a alma e o corpo, e as manifestações corporais que traduzem o que o corpo está sentindo interiormente. Seu trabalho começa com a catalogação de gestos e estados emocionais em cena, examina diferentes casos patológicos, observa a manifestação de loucura e a dissecação de cadáveres. Aos poucos, constata que a uma emoção, a uma imagem cerebral, corresponde a um movimento ou, ao menos, uma tentativa de movimento. Surge, então, a chave da dança moderna: A intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto. Delsarte subdividiu o corpo sistematizando o gesto e a expressão humana em três categorias: gestos excêntricos, concêntricos e normais, estabelecendo também três zonas de expressão: cabeça, tronco e membros.

Conseqüentemente conclui que: todo o corpo é mobilizado para a expressão, principalmente o torso, que todos os dançarinos modernos, de todas as tendências consideram a fonte e o motor do gesto; A expressão é obtida pela contração e relaxamento dos músculos: tension e release, que futuramente serão as palavras-chave do método de Martha Graham; A extensão do corpo está ligada ao sentimento de auto-realização, enquanto que o sentimento anulação se traduz por um dobrar do corpo.

As idéias de François delsarte foram passadas oralmente em suas conferências sendo somente sistematizadas após sua morte por um de seus discípulos Alfred Giraudet, em 1895: Physionomie et gestes. Méthode pratique d’après le système de François Delsarte (Paris). Nos Estados Unidos as idéias de Delsarte foram expostas por um ator americano chamado Steele MacKaye, que havia trabalhado com ele e considerado, pelo próprio Delsarte, o seu herdeiro espiritual. Três discípulos de François Delsarte encaminharão suas idéias diretamente à dança moderna: Isadora Duncan, Ted Shawn e Ruth Saint-Denis.

Nascida nos Estados Unidos da América, Isadora Duncan (1878-1927) foi a pioneira na dança moderna. Sua dança na infância foi marcada pela técnica acadêmica até que aos quatorze anos ela acha natural começar a dar aulas de dança em sua casa. Há, no entanto, um princípio essencial em sua vida: “A dança é expressão de sua vida pessoal”. Isadora inspirava-se na contemplação da natureza, podendo sentir e transformar-se em elementos desta rica natureza. A música clássica é sua fonte de emoções traduzidas em movimentos corporais. Seus modelos estéticos são os gregos, figuras de vasos e esculturas. Sempre se apresentava de túnica grega, descalça e com sua echarpe inseparável. Procurava ter ao fundo de suas apresentações uma cortina preta para tornar seus gestos mais legíveis. O plexo solar era sua fonte principal de movimento, assim como Delsarte e Dalcroze. Este princípio foi utilizado por muitos pioneiros de escolas de dança moderna, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Antes da sua trágica morte, em 1927, estrangulada por sua própria echarpe, presa na roda de seu carro em movimento, escreveu suas memórias, My Life, que narra toda a sua vida intensa. Às idéias de François Delsarte cabe ressaltar a Denishawnschool, escola fundada e dirigida por Ruth Saint-Denis e Ted Shawn, em Los Angeles em 1914. Com uma grande participação teórica de Ted Shawn, ele reivindica a ruptura completa com a dança tradicional, recorrendo as danças orientais, assimilando apenas seu espírito e não a técnica exatamente; no plano mental, considera que são liturgias que colocam o dançarino em contato com a divindade. Daí uma concentração fervorosa que é a primeira atitude que exige dos alunos. Tecnicamente, utiliza todo o corpo, considerando o tronco, e não mais os membros inferiores, como ponto de partida de qualquer movimento, buscando reforçar a impulsão nervosa situada no plexo solar, de modo que cada músculo esteja imediatamente disponível para traduzir o impulso interior. Esta é a idéia essencial de toda a dança moderna.

Martha Graham (1894–1991) entrou para a Denishawnschool em 1916, quando começou a carreira solo em 1926, no ano seguinte formou sua escola e em 1929 sua própria companhia de dança com alunos de sua escola. Antes, em 1923, Martha ruma para Nova York dedicando-se ao ensino. Entre pesquisas e reflexões ela estabelece os fundamentos de sua dança. Rejeita a relação de Isadora Duncan com os ritmos da natureza, afirmando que não quer ser flor, árvore, onda ou nuvem. Ela também passa a rejeitar as idéias da denishawnschool, dizendo estar farta de deuses indianos e rituais astecas. Sua busca passa a ser expressar a cultura norte americana à problemática do século XX, no qual a máquina interfere no ritmo do gesto humano e a guerra chicoteia as emoções, desencadeando os instintos. Para ela a origem da dança está no rito, aspirando de todos os tempos à imortalidade. Graham se interessou pelas teorias freudianas, buscando nas profundezas da alma, o movimento do espírito para mergulhar no desconhecido do ser. Toda a sua dança provém do duplo princípio da vitalidade do movimento: tension-release (contrair-relaxar). Eis alguns fundamentos da escola de Martha Graham: O plexo solar é considerado fonte de energia para o movimento; O tronco concentra as forças vitais que se irradiam para os membros; A região pélvica como ponto de apoio e representante da sexualidade; A força do gesto acontece em função da força da emoção.

Martha Graham acrescenta que um praticante de dança moderna precisa durante as aulas saber respirar, porque a intensidade do movimento, duração e efeito, se condicionarão de acordo com o ritmo da inspiração-expiração. A aula precisa começar com exercícios sentados no chão, pois nessa posição o dançarino pode controlar melhor todos os músculos do tronco em alongamento e contração, tornando o aquecimento mais eficiente, e em seguida, exercita-se de pé, preferencialmente em círculo, evitando o espelho por uma maior conscientização muscular, pois esta consciência deverá independer da visão. Martha Graham influenciou, diretamente, nos estudos Lester Horton, e Mercê Cunningham. Duas personalidades que irão contribuir para o surgimento da dança pós-moderna, influenciando artistas como: Alwin Ailey, Paul Taylor e Twyla Tharp.

Fontes
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
DANCAN, Isadora. Minha vida. São Paulo: Círculo do Livro, ---
FARO, Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone. 1990.
MENDES, Míriam Garcia. A Dança. São Paulo: Ática, 1987.
PORTINARI, Maribel. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.


Dança .....

Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.

Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.

A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.

O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.

Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.

O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.

Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.

Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.

No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.

Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.

O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.

Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm




Le Corsaire Bolshoi-2012




A DANÇA E A ALMA ..... por Carlos Drummond de Andrade 

A dança?Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração,num momento,
da humana graça natural

No solo não,no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas


FUNDAMENTOS DA DANÇA CLASSICA

Agrippina Vaganova desenvolveu um método de ensino do ballet clássico que ficou conhecido como Método Vaganova. Ela se inspirou nos métodos de ensino dos professores da Escola Imperial Russa, mas fundiu também elementos dos métodos francês e italiano. Segundo a tradutora, este livro é considerado a bíblia do ensino russo desde 1934 e coloca à disposição de todos os ensinamentos desta mestra nos seus detalhes.

Fonte: Livraria Cultura



Na leveza ... nas pontas do pés ...

Como o vento sopra e leva a folha para onde ele quer ...
Suave em cada passo em cada olhar para levar onde quiser ...
No equilíbrio de um corpo nas pontas dos pés ....
Leve como a folha a bailar com o vento que a leva onde quiser ...
La vem mostrando em seu corpo cada gesto seu ...
São os traços da beleza que a mantém de pé ...
Mesmo nas pontas dos pés ...
La vem a bailarina a encantar a platéia ....

Fonte: Cultura Cascavel



Dança Moderna

Por Professor Lindomar

Anterior ao surgimento da dança moderna, a dança clássica era a maior expressão artística do movimento corporal nos palcos do mundo com sua estética de elevação, equilíbrio, harmonia, elegância e graça, utilizando passos preexistentes. Ao contrário, a dança moderna vem produzir uma estética de movimentos baseada nas ações cotidianas do homem contemporâneo, considerando seu histórico sociocultural e afetivo.
Assim, ela surgiu como uma ruptura nos padrões rigorosos do academicismo, pesquisando-se novos caminhos pela arte para a expressão humana através do movimento corporal. Os dois maiores precursores da dança moderna foram Émile Jaques-Dalcroze e François Delsarte.

Émile Jaques-Dalcroze (1865-1950) foi professor de música, nascido na cidade de Viena na Áustria. Dalcroze desenvolveu um sistema de treinamento de sensibilização musical, denominado eurritmia, no qual tinha a função de transformar o ritmo em movimentos corporais, uma ginástica rítmica. Jaques-Dalcroze afirmava que toda atividade visual ou auditiva começa com um simples registro de imagens e sons, e as faculdades receptoras do olho e do ouvido vão somente desenvolver uma atividade estética quando o sentido muscular estiver suficientemente desenvolvido para converter sensações registradas em movimento, pretendendo usar movimentos corporais para demonstrar a percepção e compreensão do ritmo, afirmando que o som podia ser percebido por qualquer parte do corpo. Teve como seus maiores discípulos Rudolf Von Laban e Mary Wigman.
No início do século XX, Rudolf Von Laban (1879-1958), lança as bases de uma nova dança, elaborando os componentes essenciais do movimento corporal: espaço, tempo, peso e fluência. Ele propôs um espaço tridimensional diferente daquele plano limitado pela platéia, servindo de referência para o dançarino, organizando o movimento em volume com diversas direções, em forma de um icosaedro. Em sua teoria, o espaço é concebido a partir do corpo do bailarino e dos limites do seu entorno, desta forma o dançarino poderia se movimentar livremente no espaço, independente do seu deslocamento, guiando-se, então, pela kinesfera, que é a demarcação dos limites de extensões dos membros do corpo humano em relação ao próprio eixo. Seu estudo possibilitou desvencilhar o movimento corporal da arte dramática, da música e das demais possibilidades de passos preestabelecidos. Laban define duas formas de ações corporais básicas, em que todo movimento as possui, estas formas são: Recolher e Espalhar. O movimento de Recolher parte da periferia do corpo para o seu centro, denominado movimento centrípeto, e, o movimento de Espalhar, que parte do tronco para as extremidades é denominado movimento centrífugo. Laban influenciou artistas como Mary Wigman e Kurt Jooss.
François Delsarte (1811-1871) foi precursor e descobridor dos princípios fundamentais da dança moderna. Foi um cantor que não sentiu o gosto do sucesso, desta forma passou a refletir mais sobre suas experiências passadas e a relação entre a alma e o corpo, e as manifestações corporais que traduzem o que o corpo está sentindo interiormente. Seu trabalho começa com a catalogação de gestos e estados emocionais em cena, examina diferentes casos patológicos, observa a manifestação de loucura e a dissecação de cadáveres. Aos poucos, constata que a uma emoção, a uma imagem cerebral, corresponde a um movimento ou, ao menos, uma tentativa de movimento. Surge, então, a chave da dança moderna: A intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto. Delsarte subdividiu o corpo sistematizando o gesto e a expressão humana em três categorias: gestos excêntricos, concêntricos e normais, estabelecendo também três zonas de expressão: cabeça, tronco e membros.
Conseqüentemente conclui que: todo o corpo é mobilizado para a expressão, principalmente o torso, que todos os dançarinos modernos, de todas as tendências consideram a fonte e o motor do gesto; A expressão é obtida pela contração e relaxamento dos músculos: tension e release, que futuramente serão as palavras-chave do método de Martha Graham; A extensão do corpo está ligada ao sentimento de auto-realização, enquanto que o sentimento anulação se traduz por um dobrar do corpo.
As idéias de François delsarte foram passadas oralmente em suas conferências sendo somente sistematizadas após sua morte por um de seus discípulos Alfred Giraudet, em 1895: Physionomie et gestes. Méthode pratique d’après le système de François Delsarte (Paris). Nos Estados Unidos as idéias de Delsarte foram expostas por um ator americano chamado Steele MacKaye, que havia trabalhado com ele e considerado, pelo próprio Delsarte, o seu herdeiro espiritual. Três discípulos de François Delsarte encaminharão suas idéias diretamente à dança moderna: Isadora Duncan, Ted Shawn e Ruth Saint-Denis.
Nascida nos Estados Unidos da América, Isadora Duncan (1878-1927) foi a pioneira na dança moderna. Sua dança na infância foi marcada pela técnica acadêmica até que aos quatorze anos ela acha natural começar a dar aulas de dança em sua casa. Há, no entanto, um princípio essencial em sua vida: “A dança é expressão de sua vida pessoal”. Isadora inspirava-se na contemplação da natureza, podendo sentir e transformar-se em elementos desta rica natureza. A música clássica é sua fonte de emoções traduzidas em movimentos corporais. Seus modelos estéticos são os gregos, figuras de vasos e esculturas. Sempre se apresentava de túnica grega, descalça e com sua echarpe inseparável. Procurava ter ao fundo de suas apresentações uma cortina preta para tornar seus gestos mais legíveis. O plexo solar era sua fonte principal de movimento, assim como Delsarte e Dalcroze. Este princípio foi utilizado por muitos pioneiros de escolas de dança moderna, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Antes da sua trágica morte, em 1927, estrangulada por sua própria echarpe, presa na roda de seu carro em movimento, escreveu suas memórias, My Life, que narra toda a sua vida intensa. Às idéias de François Delsarte cabe ressaltar a Denishawnschool, escola fundada e dirigida por Ruth Saint-Denis e Ted Shawn, em Los Angeles em 1914. Com uma grande participação teórica de Ted Shawn, ele reivindica a ruptura completa com a dança tradicional, recorrendo as danças orientais, assimilando apenas seu espírito e não a técnica exatamente; no plano mental, considera que são liturgias que colocam o dançarino em contato com a divindade. Daí uma concentração fervorosa que é a primeira atitude que exige dos alunos. Tecnicamente, utiliza todo o corpo, considerando o tronco, e não mais os membros inferiores, como ponto de partida de qualquer movimento, buscando reforçar a impulsão nervosa situada no plexo solar, de modo que cada músculo esteja imediatamente disponível para traduzir o impulso interior. Esta é a idéia essencial de toda a dança moderna.
Martha Graham (1894–1991) entrou para a Denishawnschool em 1916, quando começou a carreira solo em 1926, no ano seguinte formou sua escola e em 1929 sua própria companhia de dança com alunos de sua escola. Antes, em 1923, Martha ruma para Nova York dedicando-se ao ensino. Entre pesquisas e reflexões ela estabelece os fundamentos de sua dança. Rejeita a relação de Isadora Duncan com os ritmos da natureza, afirmando que não quer ser flor, árvore, onda ou nuvem. Ela também passa a rejeitar as idéias da denishawnschool, dizendo estar farta de deuses indianos e rituais astecas. Sua busca passa a ser expressar a cultura norte americana à problemática do século XX, no qual a máquina interfere no ritmo do gesto humano e a guerra chicoteia as emoções, desencadeando os instintos. Para ela a origem da dança está no rito, aspirando de todos os tempos à imortalidade. Graham se interessou pelas teorias freudianas, buscando nas profundezas da alma, o movimento do espírito para mergulhar no desconhecido do ser. Toda a sua dança provém do duplo princípio da vitalidade do movimento: tension-release (contrair-relaxar). Eis alguns fundamentos da escola de Martha Graham: O plexo solar é considerado fonte de energia para o movimento; O tronco concentra as forças vitais que se irradiam para os membros; A região pélvica como ponto de apoio e representante da sexualidade; A força do gesto acontece em função da força da emoção.
Martha Graham acrescenta que um praticante de dança moderna precisa durante as aulas saber respirar, porque a intensidade do movimento, duração e efeito, se condicionarão de acordo com o ritmo da inspiração-expiração. A aula precisa começar com exercícios sentados no chão, pois nessa posição o dançarino pode controlar melhor todos os músculos do tronco em alongamento e contração, tornando o aquecimento mais eficiente, e em seguida, exercita-se de pé, preferencialmente em círculo, evitando o espelho por uma maior conscientização muscular, pois esta consciência deverá independer da visão. Martha Graham influenciou, diretamente, nos estudos Lester Horton, e Mercê Cunningham. Duas personalidades que irão contribuir para o surgimento da dança pós-moderna, influenciando artistas como: Alwin Ailey, Paul Taylor e Twyla Tharp.
Fontes
BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
DANCAN, Isadora. Minha vida. São Paulo: Círculo do Livro, —
FARO, Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.
LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ícone. 1990.
MENDES, Míriam Garcia. A Dança. São Paulo: Ática, 1987.
PORTINARI, Maribel. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

Fonte: Info Escola

A dança e a alma .... Carlos Drummond de Andrade

A dança?Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração,num momento,
da humana graça natural

No solo não,no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas

24º Festival de Dança tem 120 coreografias inscritas

CONFIRA AS DATAS DAS APRESENTAÇÕES:
26/08 - INFANTIL
27/08 - ADULTO/SÊNIOR
28 E 29/08 - JUVENIL

A 24ª edição do Festival de Dança de Cascavel - que será realizado de 24 de agosto a 1º de setembro - já começa superando as expectativas. Ao todo, 50 grupos inscreveram seus trabalhos para pleitear a participação na Mostra Avaliativa, de um total superior a 120 coreografias inscritas nas mais diversas modalidades.
Para se ter uma ideia, em 2012 foram 23 grupos inscritos e 84 coreografias. Segundo a organização do festival isso demonstra um maior entendimento da nova proposta do evento.
“Anteriormente existia uma preocupação maior com a competição. Hoje, a proposta é avaliar o trabalho e o desempenho do dançarino, bem como da escola/academia/grupo ou companhia”, explica o secretário de Cultura, Valdecir Nath.
O resultado final da mostra avaliativa apontará e premiará os cinco melhores de forma igualitária. Cada uma receberá o prêmio de R$ 1 mil e não será divulgado qual obteve a maior pontuação.
Selecionados
Desde o último fim de semana a comissão técnica reuniu-se diariamente para analisar cada uma das coreografias inscritas no festival. Os profissionais da área definiram se os trabalhos participarão da Mostra Aberta, da Mostra Avaliativa ou de ambas. Também foi definida a divisão das categorias e gêneros das apresentações.
O resultado da seleção será divulgado segunda-feira (5). Os selecionados terão até o dia 15 de agosto para confirmarem as inscrições.
Programação
O festival será realizado no período de 24 de agosto a 1º de setembro e contará com a participação de renomados profissionais da dança, tanto do cenário nacional, quanto internacional.
A abertura ficará por conta do espetáculo “Paixão Arde e Desejo Trai”, da EF Jazz Company de Curitiba, baseada no “Poema para Ti” do poeta José Torres, no dia 24 de agosto.
No dia 25 de agosto, haverá uma homenagem aos “pratas da casa”. Em evidência estarão a artista cascavelense Gueti Ribas, que atualmente reside em Londres, e o Grupo Vive La Dance, do Colégio Cristo Rei.
As apresentações da Mostra Competitiva serão realizadas entre os dias 26 e 29 de agosto, no Centro Cultural Gilberto Mayer. A última noite do evento será em 1º de setembro, com as premiações do festival.
Já a Mostra Aberta terá vários “palcos” e oportunizará apresentações em espaços alternativos como: os campi da Unioeste, a Casa da Cultura Zona Norte, o Centro da Juventude, o Calçadão da Avenida Brasil, o Hospital Universitário, a Reitoria da Unioeste, entre outros.
Oficinas
Serão ofertados cursos de aperfeiçoamento em vários gêneros da dança. As oficinas ocorrerão nos dias 24-25 e 30-31. A relação de oficinas, bem como o link para inscrição estão disponíveis no site do festival.
Fonte: Portal Prefeitura Municipal de Cascavel



A dança e a alma

A dança?Não é movimento
súbito gesto musical
É concentração,num momento,
da humana graça natural

No solo não,no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança-não vento nos ramos
seiva,força,perene estar
um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser
por sobre o mistério das fábulas


Fonte: Confissões de Uma Bailarina em Crise 


Formação de bailarino no Bolshoi leva o tempo de formar um médico
São oito anos de total dedicação na arte de buscar leveza, graça e precisão nos movimentos. Bailarinos formados pela escola do Teatro Bolshoi de Joinville brilham no exterior.

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/07/formacao-de-bailarino-no-bolshoi-leva-o-tempo-de-formar-um-medico.html
Bolshoi, em russo, quer dizer grande. No mundo do balé, não há nada maior. Entrar para este templo da dança é o sonho de muitos e a sorte de poucos.

A turminha mostrada em vídeo está dando só os primeiros passos de uma longa e difícil caminhada rumo aos palcos. Eles já venceram o primeiro desafio. Passaram por uma grande peneira. Este ano, 2,7 mil crianças de todo o país fizeram os testes para o Bolshoi. E apenas 40 meninos e meninas tiveram o privilégio de calçar as sapatilhas. E são todos bolsistas. Não pagam nada. Mas são cobrados para se dedicar ao máximo desde o início, desde pequenos.

“É cansativo. Eu venho pro Bolshoi de manhã, depois eu vou pra escola, e se tiver ensaio à noite, eu venho também, mas vale a pena”, diz Maria Vitória Cesco, de 11 anos.

A pena, para a maioria deles, é viver longe da família. Victor Hellmuth Kaden veio de Pernambuco. Tem só 11 anos e se emociona ao lembrar da família. Ele manda um beijo para a mãe, de quem sente muita saudade.

E quando a saudade dói, o abraço dos professores precisa ser ainda mais apertado.

“A gente mistura tudo isso. A rigorosidade que precisa ter, a disciplina do balé. Juntamente com essa coisa da afetividade, e a gente tenta dar esse suporte também, porque muitos vivem aqui com outras famílias, com outros círculos de amigos", diz Mariléia Cani, coordenadora educacional do Bolshoi.

Isaías passou por tudo isso. Queria ser jogador de futebol na Paraíba. A mãe mandou fazer o teste do Bolshoi. Ele ri ao ver sua foto de quando tinha 9 anos.

Isaías virou craque da dança. Agora é bailarino profissional. Está na companhia jovem do Bolshoi. Se apresenta em todo o país. Ele acredita que sua mãe hoje esteja orgulhosa dele.

Cortesia nos corredores e disciplina russa nas salas de aula são lições do Bolshoi.

Dmitry Afanasiev é ex-solista do Balé Bolshoi de Moscou. Metade dos professores veio da Rússia.

“A programação é grande, difícil. Tem que dar tempo pra aprender, pra sentir alguma coisa. Só o tempo, por isso nós temos oito anos na escola", diz o professor Dmitry Afanasiev.

É isso mesmo, oito anos de total dedicação na arte de buscar leveza, graça e precisão nos movimentos. É um currículo e tanto a cumprir. Na escola do Bolshoi, formar um bailarino clássico leva o tempo de formar um médico.

“Hoje, 73% dos alunos que se formaram no Bolshoi trabalham nas melhores companhias do Brasil e do mundo. Então, para nós, é um motivo de orgulho”, diz Pavel Karazian, diretor do Bolshoi.

Trinta e seis bailarinos formados pela escola do Teatro Bolshoi de Joinville brilham no exterior.
Agora chegou a vez de Rafaela Morel. A paulista de Presidente Prudente vai atravessar o mundo para exibir seu talento e elegância. Elas está aprendendo as primeiras palavras em russo.

Lucila Munaretto já vive o sonho. Ela é bailarina no Canadá. A emoção de Lucila tem a ver com o sacrifício que a família fez em nome do sonho dela. A crise econômica levou Seu Marcos e Dona Alícia a mudar da Argentina para o Brasil em busca de um futuro melhor para os filhos. Foram morar em Guaratuba, no Paraná. Quando Lucila passou no teste para o Bolshoi, a saudade apertou. E a família teve que fazer um segundo esforço para permanecer unida. Recomeçou do zero, em Joinville.

“Nessa hora apertou, e a gente não estava numa situação muito boa financeiramente”, conta o marceneiro Marcos Munaretto, pai de Lucila.

“Acho que se não fosse por eles, eu teria desistido, teria parado”, diz a bailarina.

“Se faria de novo? Faria e fecharia os olhos e ia na frente de novo”, diz Seu Marcos.

Até porque a família Munaretto agora não tem um, mas dois bailarinos. O irmão Nicolás fez o teste do Bolshoi escondido de todos depois de ver a irmã dançar. "É a minha musa inspiradora”, diz o menino.

Nicolás está na metade do curso. Os irmãos esperam um dia dançar juntos. Quem sabe mundo afora.

Lucila diz que o nome do Bolshoi faz diferença lá fora, pois abre muitas portas.

Fonte: Globo Repórter




Baryshnikov Dança Moderna O Sol da Meia Noite


FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE ....
acesse o link abaixo ...
http://www.ifdj.com.br/loja-cursos/index.aspx




12 Anos Escola Bolshoi - Valsa Moszkowsky



Música do Filme Dança Comigo ....







A solidão em si é muito relativa. Uma pessoa que tem hábitos intelectuais ou artísticos, uma pessoa que gosta de música, uma pessoa que gosta de ler nunca está sozinha. Ela terá sempre uma companhia: a companhia imensa de todos os artistas, todos os escritores que ela ama, ao longo dos séculos.

Drummond

Bolero .....






LIVRO DA DANÇA ... você encontra na Livraria Cultura ..

Este é um livro do corpo. Não apenas da materialidade física do mármore a embater no fogo branco, da carne esvaziada pelo processo-esquecimento de se esgotar, do cindido cego. Este livro é plenamente corpo, condição real, única e potente da existência. Um livro de poemas que redefiniu o dançar e o movimento.

Fonte: Livraria Cultura




Diferentes Estilos de Dança do Ventre - Estilo Egíocio

A dança é uma forma de arte alegre e envolvente. Ela evolui junto com as diferentes culturas que a adotam. Por causa disso, existem muitos estilos diferentes de "dança do ventre". Comecemos a tentar reconhecer o estilo egípcio através de algumas características comuns.

Estilo Egípcio de Dança do Ventre
O Estilo Egípcio, como o próprio nome já diz, é oriundo do Egito, destacando-se as cidades do Cairo e Alexandria. As estrelas de dança egípcia ganharam fama por se diferenciarem das dançarinas do ventre em geral, também se diferenciando muito entre si. Dessa forma há uma grande variedade de interpretações dentro deste estilo, mas ainda assim, há certos elementos que parecem comuns à dança do ventre egípcia. Geralmente, as dançarinas acompanham mais o ritmo de um instrumento do que a melodia, ainda que existam dançarinas que dancem um tanto "melodicamente" às vezes. Elas também possuem um estilo um tanto leve, o que faz a dança parecer muito fundamentada e tradicional. Assim como acontece com todas as danças orientais, a dança do ventre egípcia é profundamente mergulhada na música folclórica e na dança do Egito. Os ritmos Saidi e suas variações, por exemplo, são muito comuns.

Muitos elementos diferenciam a Era de Ouro do Estilo Egípcio dos estilos mais modernos. A Era de Ouro faz referência às estrelas da dança egípcia dos anos de 1920 a 1950. Alguns dos nomes mais famosos daquela época incluem Samia Gamal, Tahia Carioca, Naima Akef e poderia se estender às gerações seguintes como Souhair Zaki, Nagwa Fouad, Fifi Abdo, Mona Said e Aza Sharif. O estilo egípcio moderno relaciona-se com as tendências mais atuais na dança oriental egípcia. Algumas delas incluem elementos do balé e da dança moderna. Grandes nomes da dança do ventre egípcia são Dina, Tito e Randa Kamal. Há também muitos dançarinos de outra nacionalidades que adotaram o estilo egípcio em sua própria dança. Alguns nomes merecem destaque como Orit (Israel), Leila (EUA), Sahra Kent (EUA), Yasmin (EUA), Nour (Rússia), Asmahan (Argentina) e Soraya (Brasil).


Fonte: Dança do Ventre Brasil



O Boticário na Dança abre bilheteria 
Curitiba de 7 a 9 de maio - Teatro Guaíra 



Festival O Boticário na Dança abre bilheteria nesta quinta-feira

Grande evento reúne companhias internacionais – pela primeira vez no Brasil – e nacionais, de 1º a 9 de maio, em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Começa neste dia 21 de março a venda de ingressos para a primeira edição do Festival O Boticário na Dança, que reunirá quatro das maiores companhias da arte no mundo – Shen Wei Dance Arts (Estados Unidos), Hofesh Schecter (Reino Unido), Peeping Toom (Bélgica) e Maribor Ballet (Eslovênia). Também estão programadas apresentações de três grupos nacionais de renome: Mímulus (Belo Horizonte), Quasar (Goiânia) e Bruno Beltrão (Rio de Janeiro). Os espetáculos serão realizados de 1º a 6 de maio em São Paulo, no Auditório do Ibirapuera; de 4 a 8 de maio no Rio de Janeiro, no Theatro Municipal; e de 7 a 9 de maio em Curitiba, no Teatro Guaíra, sempre às 21 horas.

O Festival O Boticário na Dança, produzido em parceria com a Dueto, contemplará o vasto panorama da arte no mundo, integrando diferentes formas de dança: contemporânea, neoclássica, de rua, de salão, moderna, jazz e dança teatro, entre outras. São técnicas e concepções que têm como denominador comum a beleza e a inovação. A curadoria do evento buscou o que há de mais representativo e inovador no cenário internacional e nacional. Shen Wey Dance Arts, por exemplo, é considerada uma das mais importantes e instigantes companhias da atualidade. Será a primeira vez do grupo na América Latina.

O festival é um marco na plataforma de marketing cultural de O Boticário. Em dezembro, a marca anunciou um grande plano na área, que visa também apoiar companhias, projetos, espetáculos e festivais.

Para São Paulo, ao longo dos seis dias de apresentação, serão oferecidos 4.600 ingressos no valor R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Para os cinco dias de espetáculo no Rio de Janeiro, serão vendidos 10 mil ingressos a preços que variam de R$ 30 a R$ R$ 100 (inteira) e de R$ 15 a R$ 50 (meia-entrada), dependendo da localização na plateia. Em Curitiba, serão 5.800, que custarão de R$ 30 a R$ 50 (inteira) e de R$ 15 a R$ 25 (meia), também de acordo com o assento. 

Em todas as cidades, os ingressos serão vendidos nas bilheterias dos teatros. Para quem prefere comprar pela internet, o público de São Paulo e Rio de Janeiro (capital e região metropolitana) poderá adquiri-los por meio do site Ingresso.com (www.ingresso.com.br) e o de Curitiba, no site do Teatro Guaíra (www.tguaira.pr.gov.br). 

Fonte: Dança Brasil ... http://www.dancabrasil.com.br 



Tango Argentina 



Origem da música

Sua origem encontra-se na área de Rio da Prata, na América do Sul, nas cidades de Buenos Aires e Montevidéu. 
A música do tango não tem uma origem muito clara. De acordo com estudos que não dispõem de numerosa documentação, o tango descenderia da habanera e se interpretava nos prostíbulos de Buenos Aires e Montevidéu, nas duas últimas décadas do século XIX, com violino, flauta e guitarra (violão). Nessa época inicial era dançado por dois homens, daí o fato dos rosto virados, sem se fitar. Depois, já nos anos 1910, como o sucesso em Paris foi aceito pela aristocracia platina.
O escritor argentino Jorge Luis Borges afirmou que por suas características o tango só poderia ter nascido em Montevidéu ou Buenos Aires. Obandoneón, que atualmente caracteriza o tango, chegou à região do Rio da Prata por volta do ano 1900, nas maletas de imigrantes alemães. Não existem muitas partituras da época, pois os músicos de tango não sabiam escrever a música e provavelmente interpretavam sobre a base de melodias já existentes, tanto de habaneras como de polcas. 
Características
O Tango mescla o drama, a paixão, a sexualidade, a agressividade, é sempre e totalmente triste. Como dança é "duro", masculino, sem meneios femininos, a mulher é sempre submissa. O ritmo é sincopado, tem um compasso binário. A síncope é de uma nota tocada no tempo fraco que se prolonga até um tempo forte, o que movimenta a música e desloca acentuação do ritmo.

História do Sapateado


Sem registros históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V. Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos(clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Por volta de 1800, os sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. O calçado era mais flexíveis, feito de alumínio, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de pedra (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.

Nos Estado Unidos desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuíam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada executor. O sapateado americano acrescentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia, posteriormente, por todo o território dos EUA e, durante o século XX, diversos outros coisas.
A partir da década de 30 o sapateado ganhou força e popularidade com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers, Vera-Ellen e Eleanor Powell. Depois de um período de declínio do final da década de 50 ao inicio dos anos 70, nomes como Gregory Hines e, em especial, Brenda Bufalino (diretora da American Tap Dance Foundation) revitalizaram o sapateado americano, impulsionando toda uma nova geração, de onde surgiram nomes como o do grande astro Savion Glover, recentemente coreógrafo dos pinguins do filme Happy Feet.
Profissionais de sapateado americano realizam periodicamente workshops e shows internacionais, levando a arte do sapateado para diversos países: além da Irlanda e Estados Unidos, países como França, Austrália, Alemanha, Espanha, Israel e Brasil possuem grupos, coreógrafos e estúdios de sapateado de expressão. O Brasil, em particular, recebe anualmente diversos profissionais americanos como forma de intercâmbio entre os grandes mestres da tap dance e os diversos núcleos de sapateado existentes por todo o território nacional.



DANÇA FLAMENCA 

FLAMENCO é uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar, cantar e tocar guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha. A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla, Granada, Málaga, Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería.
Os primeiros testemunhos do surgimento dessa arte datam do século XVI. Os locais de origem seriam Sevilla, Jerez e Cádiz, as três cidades consideradas a "Santíssima Trindade" do Flamenco.
Suas raízes estão calcadas num sedimento artístico composto por diferentes e sobrepostas civilizações como a árabe, judaica, hindu-paquistã, bizantina, cigana, entre outras. Os mouros predominaram na Espanha de 711 a 1492.
Os ciganos têm um importante papel no desenvolvimento do flamenco. Com a intenção de abandonarem a Índia (séc. XIV) após uma série de conflitos bélicos e invasões de conquista-
dores estrangeiros ocorridas em vários territórios, os ciganos foram para o Egito onde permaneceram até sua expulsão. Conscientes de que deveriam se dividir em grupos para assim conquistarem a Europa, uma parte desses povos se estabeleceram na Espanha por volta de 1425, trabalhando como pastores e artesãos. Durante essa época, os ciganos conheceram um período de paz que lhes permitiu uma certa integração com o folclore andaluz. Decretada a perseguição às tribos nômades pela Coroa de Castella em 1499, e com a expulsão dos não cristãos e os de raça considerada impura como os judeus, ciganos e árabes através das medidas severas adotadas pela Santa Inquisição, os grupos foram obrigados a se estabelecer nas montanhas e outros locais desabitados para sobreviverem. Com o convívio e mistura dos diferentes costumes e tradições dessa gente perseguida, foi surgindo uma nova forma de expressão cultural. Nesse instante nascia a música flamenca, a arte do flamenco. O cante* é marcado pela melancolia, pelo fatalismo e pelo sentimento trágico da vida. Nascia aí o cante jondo*. Para os ciganos a música é parte integrante do dia a dia e essencial nas datas festivas. Tudo o que necessitam para iniciá-la é uma voz e acompanhamento rítmico, como palmas ou golpes dos pés no solo.
Passada a repressão mais severa aos ciganos a partir das últimas décadas do séc. XVIII, eles foram se integrando ao convívio dos espanhóis . Assim começaram a surgir os payos*, interessados em conhecer e interpretar a música gitana*.
No final do séc. XIX, a música flamenca com a guitarra já incorporada estabeleceu suas formas tal qual a conhecemos hoje, levando-se em conta que, por estar viva, continua a evoluir. É correto afirmar, que só depois da inclusão da guitarra é que se introduziu o sapateado aos bailes. Em 1929, Antonia Mercé, "La Argentina", cria a primeira companhia de balé espanhol, que estréia na Ópera Comique de Paris. Já em 1949, Vicente Escudero apresenta também na capital francesa suas primeiras criações como bailarino.
Na música flamenca, encontramos diferentes ritmos, agrupados em famílias de acordo com a estrutura, melodia e temática comun entre eles. Em quase todos os palos* se pode bailar, ainda que existam bailes sem cante e temas puramente vocais. Na interpretação dos ritmos, observamos melodias alegres e outras mais tristes. A primeira pode estar relacionada à etnia andaluza, um povo alegre e sensível às artes. Já os tristes, dentre outros temas, se referem exatamente a essa angústia dos povos errantes que desembarcavam na Espanha e eram tratados como estranhos, vivendo em lugares pouco povoados, de clima frio e úmido e vegetação escassa.
A palavra flamenco foi usada pela primeira vez em 1835. Acredita-se que o termo deriva do árabe fellah (camponês) e mengu (fugitivo), e foi usada como sinônimo de cigano andaluz. Estudiosos sustentam ainda a referência de flamenco ao termo "flamância" de origem alemã, que significa fogosidade ou presunção, e que era aplicada aos ciganos por seu temperamento. http://www.carmenromero.com.br/origem.html


Ballet Clasico - Don Quijote - Natalia Osipova (bolshoi)




VERDADES SOBRE A BAILARINA!

Atitudes de uma Bailarina

...você usa longos corredores para treinar grand jeté.
...você tem mais sapatilhas de ponta do que sapatos normais.
...alguns te confundem com um pedaço de borracha.
...em vez de dedos você tem bolhas nos pés.
...você sobe na meia ponta quando conversa com seus amigos.
...você se senta na abertura confortavelmente.
...a dança é a vida, o resto é apenas um passatempo.
...piruetas e fouetté são as palavras principais de seu vocabulário.
...você conhece mais palavras em francês do que em inglês.
...vocês só consegue contar ate oito.
...você ri quando alguém que não dança reclama que o pe esta doendo.
...assistir TV é a hora de se alongar.
...você promete nunca parar de dançar.
...você atravessa um corredor dançando, ao invés de andar.
...todos os seus amigos estão jantando enquanto você esta ensaiando.
...você faz pliés e tendus enquanto esta na fila.
...você faz grand jete nos estacionamentos e quando desce a rua.
...você tem os músculos mais fortes do que os meninos do seu colégio.
...você usa breu em vez de sabão.
...antes de qualquer coisa você conta 5 ,6, 7 e 8.
...você escova os dentes treinando sustentamento devant, la second e deriere.

Por Barbara Izabelle  .  http://barbarinda.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html 


Le Corsaire Bolshoi-2012




Bolshoi Ballet in Paris 2008





O FANTASMA DA ÓPERA 


O que é a dança contemporânea?

Comunicação – ETBB

A dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos desenvolvidos da dança moderna e pós-moderna, ela é muito mais que uma técnica específica, mais até que os outros tipos reafirmam a especificidade da arte da dança.

Dança contemporânea não é teatro, nem cinema e muito menos literatura, não precisa de mensagem, de histórias e uma trilha sonora completa, como ocorre na dança clássica, onde o bailarino geralmente executa coreografias prontas e segue um roteiro coreográfico pré-concebido, diferentemente da dança contemporânea onde o corpo em movimento estabelece sua própria dramaturgia, musicalidade e história, criando outro tipo de vocabulário e sintaxe.
Para a ciência o pensamento se faz no corpo e o corpo que dança se faz pensamento, ou seja, completam-se, isso se evidencia nesse estilo de dança. Ela não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o bailarino tem autonomia para construir suas próprias particularidades coreográficas.
A liberdade trazida pela perspectiva não significa que ela ignora as idéias fortes e a inventividade das grandes obras de qualquer forma artística, nem mesmo um domínio técnico.
O corpo na dança contemporânea é constituído na maioria das vezes a partir de técnicas somáticas, assim trazem o trabalho da conscientização corporal e do movimento.
Para Jean George Noverre, um grande pioneiro da dança contemporânea, é necessário a transgressão das regras. Ele diz que será preciso transgredi-las e delas se afastar constantemente, opondo-se sempre que deixarem de seguir exatamente os movimentos da alma, que não se limitam necessariamente a um número determinado de gestos, isto é, não perder um determinado ponto, deixar o corpo fluir sem limites de acordo com os movimentos, não apenas executá-los e sim senti-los.
Num mundo em constante mudança, onde se tem diariamente tantas conquistas e descobertas sobre nós, ficar tratando a dança como apenas uma repetição mecânica de passos bem executados é reduzi-la a algo menor, ou seja, assim como as pessoas mudam durante o tempo, a dança também muda.
Portanto, o ser humano pode usufruir mais de suas habilidades criativas e ir bem mais longe. Esta é a proposta da dança contemporânea, na medida em que dá mais liberdade ao bailarino, o incentiva a ir além dos seus limites e a cada dia evoluir junto com a dança.
Fonte: http://www.escolabolshoi.com.br/blog/?p=2


Em breve nos cinemas

Por João Roberto de Souza

O último bailarino de Mao
(Mao s Last Dancer)

O Filme baseado no best seller autobiográfico de Li Cunxin, que viveu num dos períodos mais negros da história da China, a ditadura absolutista de Mao Tsé-Tung, terá sua estréia breve nos cinemas do Brasil. Li Cunxin nasceu em 1961, em Vila Nova, na Comuna de Li, perto da cidade de Qingdao, costa nordeste da China. O sexto de sete filhos em uma família pobre da área rural, Li viu sua vida de camponês na China comunista de Mao mudar drasticamente quando, aos 11 anos de idade,foi escolhido pelos conselheiros culturais de madame Mao para estudar na Academia de Dança de Pequim. Depois de um curso de verão nos Estados Unidos, para o qual foi um dos dois únicos selecionados, desertou para o Ocidente, tornando-se um primeiro bailarino do Houston Ballet em 1979.
Nascido no segmento mais pobre da sociedade comunista chinesa e sofrendo as necessidades implacáveis inerentes a esse miserável status quo, Li Cunxin, obrigado a se alimentar diariamente apenas de inhame juntamente com os demais membros da família, tinha todos os ingredientes melancólicos para se tornar mais um humilde lavrador esquecido pelo destino. Quando uma representante da alta cúpula chinesa vai até à paupérrima cidade onde Li Cunxin mora seguindo um plano político sob responsabilidade da esposa de Mao para escolher alunos de diversas localidades miseráveis para estudar no grupo de balet de Pequim, ele é um dos escolhidos. Como por milagre, pois todos já estavam selecionados quando a responsável pela seleção, à saída da sala de aula, virou-se, lançou um inesperado olhar a Li Cunxin e, apontando para ele, disse: "Aquele também!" O mais interessante nessa situação inusitada é que Li Cunxin odiava a dança. Esse abençoado acontecimento, contudo, se tornaria o primeiro passo para o mirrado e desnutrido garoto filho de lavradores alcançar uma posição privilegiada na carreira, que abraçaria somente para fugir da periclitante situação de pobreza em que se encontrava. É emocionante quando lemos a respeito da tristeza de Li Cunxin ao ver, sobre a mesa do lugar onde ficou hospedado em Pequim, fartura de comida e ele lembra que naquele precípuo momento seus pais e irmãos estão comendo somente inhame, o prato diário que ninguém suportava mais nem ver apesar de ser o único alimento possível para as parcas condições financeiras da família.
Os caminhos seguidos por Li Cunxin, os percalços encontrados em seu caminho e todas as dificuldades dramáticas por que passa para chegar ao estrelato numa área artística difícil, que exige desenvoltura, coragem e dedicação quase integral para que alguém consiga um lugar ao sol, tornando-se por essa mesma razão, em virtude de seu empenho sobre humano, um dos bailarinos mais aclamados de sua época.
Diretor - Bruce Beresford
Coreógrafos - Graeme Murphy e Janet Vernon
Bailarinos do The Australian Ballet e Sydney Dance Company
Elenco: Chi Cao, Chengwu Guo, Huang Wen Bin, Joan Chen, Wang Shuang Bao, Bruce Greenwood, Kyle MacLachlan, Amanda Schull, Camilla Vergotis, Jack Thompson.
http://www.youtube.com/watch?v=8ufBNOkTvdQ

Step Up 3D
O primeiro filme da série Step Up chegou ao Brasil com o título “Se ela dança, eu danço”. No primeiro filme, dirigido por Anne Fletcher, mostra muito da mistura de danças e mais parece com um flash dance modernizado. Já no segundo, dirigido por Jon M. Chu, o filme dá um pulo e mostra o que há de melhor na dança urbana (street dance).
Neste terceiro filme da série, o diretor Jon Chu se propôs a mostrar o street dance de uma forma inovadora e com muita tecnologia. O filme nos trás coreografias mais complexas e bonitas de se ver, e com a tecnologia 3D nos coloca no meio dos dançarinos.
Na história, Moose – Adam Sevani do segundo filme, deseja participar de um festival internacional de dança em Paris, na França. Quando perde seu vôo, ele se vê participando de uma competição alternativa, na qual ele tenta se destacar em meio aos melhores dançarinos de rua do mundo.
Diretor: Jon M. Chu
Coreógrafa: Hi-Hat (coreografou o segundo filme também)
Elenco: Rick Malambri, Adam Sevani, Sharni Vinson, Alyson Stoner, Keith Remedy Stallworth, Kendra Andrews, Stephen “Twitch” Boss

http://www.youtube.com/watch?v=89TLbK6o-og



10 PASSOS PARA SE TORNAR UMA BAILARINA:

1- Persistência e confiança acima de tudo, esta é a chave do sucesso!

2- Estude bastante e mantenha-se sempre aberta às novas descobertas, 
aprendendo cada vez mais.

3- Tenha uma alimentação saudável e balanceada, cuide do seu corpo e 
mantenha-se sempre bonita! Não esqueça que seu corpo é seu material de trabalho.

4- Irradie alegria, as verdadeiras bailarinas estão sempre sorrindo. Descubra que sua
verdadeira função na dança é transmitir alegria para outras pessoas através da sua arte.
Faça valer esse dom!

5- Não considere as outras bailarinas concorrentes ou rivais; mas sim como amigas que
podem trocar experiências aprendendo umas com as outras.

6- Escolha músicas e roupas adequadas. Elas valorizam sua dança.

7- Seja humilde; assumindo seus erros e conhecendo seus pontos fracos; tentando sempre
melhorá-los.

8- Seja exclusiva! Procure sempre inovar; e não tente copiar ninguém.

9- Escolha uma boa escola, afinal será ela que lhe guiará nos primeiros passos.

10- Ame ESTUDAR!!!
Fonte: Estudio de Ballet


Preparação Física para Bailarinos

Começo este com a alegria do dever cumprido. Vejo que as correntes da preparação física para 
bailarinos e bailarinas vêm se tornando uma constante. Por menor que ainda seja.
Ministrando curso em Joinville, pude comprovar que a busca por informações sobre como se deve
ser feito um trabalho correto para preparação é muito grande.
Realmente me espantei em ter os dois dias de curso com sala lotada. Foi uma satisfação imensa.
Mas é difícil em duas horas poder passar o que deve ser feito. E imprescindível um conjunto de 
ações que levam os bailarinos a terem resultados satisfatórios ou mesmo excelentes resultados.
Desde que comecei a escrever para o DANÇA BRASIL, pude compartilhar boa parte do que passo 
em sala de aula e especialmente fora dela.
Alguns tópicos não puderam ter tanta atenção, pois só eles já seriam o suficiente para outra 
palestra.
Exemplos clássicos: alimentação e musculação. Entre outros.
Mas vamos colocar da seguinte forma:
Basicamente o inicio do trabalho começa com o planejamento e todos os seus detalhes.
A execução dos exercícios e suas rotinas, aliados claro com a parte técnica e ensaios.
A alimentação, o repouso e o que é feito antes e depois das aulas.
A divisão dos trabalhos a serem executados. A analise da frequência cardíaca ou mesmo uma 
simples anotação em períodos mensais, bimestrais ou trimestrais.
Quais os grupos musculares a serem trabalhados, qual a intensidade e a forma como trabalhá-los,
mesmo na parte física ou técnica.
Buscar alternativas como pilates, hidroginástica e outros.
Algumas brincadeiras, mas com conotação de “aliviar” os bailarinos do stress e deixá-los mais soltos.
Porque alguns alunos quando começam alguma atividade um pouco mais intensa não rendem tudo 
devido a stress
emocional e outros. Então está é uma alternativa interessante, desde que não vire bagunça.
Preparar o aluno e aluna para o festival de fim de ano. Sim. Este é muito prazeroso para uns, mas 
muito complicado para outros. A parte psicológica do bailarino e bailarina deve sempre ser muito
trabalhada ainda mais no fim de ano.
Tive o privilegio de poder falar pessoalmente para professores e bailarinos do BRASIL inteiro, que
estavam buscando informações. 
E ter sido entrevistado para uma matéria muito interessante veiculada a uma emissora de televisão 
de Joinville e região intitulada BAILARINOS SÃO ATLETAS CÊNICOS. Já postei no Youtube.
Como já havia escrito em outra edição, na matéria aparecem bailarinos e bailarinas fazendo
MUSCULAÇÃO. Não só as aulas e ensaios não. A velha e boa MUSCULAÇÃO.
Para realmente mostrar que o próprio BOLSHOI, também usa esta importantíssima ferramenta como
complemento de trabalho para a preparação física.
Assim tive o duplo prazer. Poder falar daquilo que faço e ver que outros também o fazem e os
benefícios alcançados com eles.
Tirando assim qualquer dúvida daqueles que só acham que ensaios farão o trabalho necessário.
Volto e friso novamente que as aulas são totalmente indispensáveis. Mas sem a preparação física 
o tempo de atuação diminui ou compromete a sua execução com o passar dos anos.
Então ficam aqui algumas dicas. Como disse não é possível em um único artigo passar ou responder 
tudo o que deve ser feito.
Sempre chegam e-mails com as mais variadas perguntas de duvidas sobre o que deve ser feito e a
falta de informação sobre o tema e que na verdade infelizmente o que se acha por aí é sobre a 
LESÃO e não a PREVENÇÃO.
E como comecei este, volto a dizer que esta corrente do BEM, em prol da sua saúde vem ganhando
reforços. 
Como bailarinos e bailarinas que a cada dia estudam mais e vêem se tornando DOUTORES em 
algumas áreas como fisioterapia, nutrição, medicina esportiva com foco em dança e por aí vai.
Isto me conforta, pois se DEUS quiser logo teremos mais informação sobre este fantástico tema:
A PREPARAÇÃO FÍSICA PARA BAILARINOS E BAILARINAS.

E lembrem-se
Uma dança com perfeição 
É uma dança com uma boa preparação.

José Luiz O.Gioia é Diretor e preparador 
físico da Cia de dança GIOIA RARA. 
Atua como professor e Instrutor de musculação.
joseluiz@dancabrasil.com.br

Fonte: Dança Brasil - http://www.dancabrasil.com.br/


OFICINAS DE DANÇA E EXPRESSÃO CORPORAL

Esse livro sugere aos professores a aplicação de atividades práticas, vinculadas à linguagem da dança e da expressão corporal, que podem ser desenvolvidas ao longo do ano com seus alunos. A dança, como uma linguagem artística, possibilita o contato com uma forma de apreciação estética, que envolve o corpo em movimento. A criança, ao dançar, expressa-se criativamente, além de ampliar suas habilidades psicomotoras. Para que isso aconteça, o livro propõe a aplicação de atividades práticas que podem ser desenvolvidas em torno de três temas - a consciência corporal - os fatores do movimento (peso, espaço, tempo e fluência); e a comunicação e expressividade. Estes temas podem ser trabalhados alternadamente, a fim de que o aluno possa experimentar o dançar como uma maneira prazerosa de conhecer o corpo e comunicar-se por meio dele.

Fonte: Livraria Cultura 















LIVROS SOBRE DANÇA SERÃO LANÇADOS NO PRÊMIO DESTERRO

Três livros serão lançados durante o Prêmio Desterro – 3° Festival de Dança de Florianópolis, entre 10 e 12 de agosto, no hall do Teatro Governador Pedro Ivo. Apresentados em primeira mão no Festival de Joinville, mês passado, os títulos interessam diretamente a bailarinos, coreógrafos, professores, pesquisadores e estudantes. Mas também atraem jornalistas, fotógrafos e o público curioso a respeito da vida de personalidades emblemáticas da dança, da história do maior festival que reverencia esta arte no planeta e do funcionamento do processo criativo da coreografia.
Dia 10, às 18h45, o jornalista Joel Gehlen autografa “Palco da Sagração, o Maior Festival de Dança do Mundo” (Editora Letradágua, R$ 80,00), escrito em conjunto com a colega Suzana Braga. Relata e retrata momentos marcantes da trajetória do Festival de Joinville, que em 2012 completou 30 anos. São 352 páginas contendo mais de 800 imagens e textos sobre apresentações memoráveis de grandes companhias, as estrelas que se alçaram a partir desse palco e o resgate minucioso de todos os laureados neste período. A obra sintetiza e dimensiona este encontro que é o protagonista do desenvolvimento da dança no Brasil.
Na mesma ocasião, haverá o lançamento de “Ballet Fotográfico – Imagens de uma Bailarina Solta no Mundo” (Editora Letradágua, R$ 60,00), organizado por Joel Gehlen. A edição trilíngue (português, inglês e francês), com tradução da florianopolitana Luciana Wrege Rassier e do francês Jean-José Mesguen, traz 80 fotografias de Tatiana Leskova e abre as comemorações dos seus 90 anos. O livro de 80 páginas foi impresso em tamanho pôster (24cm x 33cm) para valorizar as imagens raras e de grande plasticidade que eternizaram poeticamente a presença da ex-bailarina no palco e fora dele.
Tatiana Leskova, que estará presente na sessão de autógrafos, ocupa papel central na história da dança no País, consagrando-se também como personalidade internacional do balé. Nascida em Paris, em 1922, filha de “russos brancos” refugiados da Revolução de 1917, vive no Brasil desde 1944, onde desenvolveu profícua carreira. Formada na capital francesa, no estúdio de Lubov Egorova, que fora estrela do Teatro Mariinsky de São Petesburgo, aos 17 anos incompletos passou a integrar o Original Ballet Russo do Coronel de Basil, um segmento da mitológica companhia de Serge Diaghilev. Em 1939, o grupo parte em turnê de seis anos, apresentou-se em Londres e, fugindo da guerra, Austrália e nas três Américas.
Interpretou os mais importantes papéis, tanto do repertório clássico quanto de seu tempo. Trabalhou com grandes bailarinos e criadores, a exemplo de Tâmara Toumanova, Anna Volkova, Nina Verchinina, Serge Lifar, Michel Fokine, Léonide Massine, David Lichine, George Balanchine e o compositor Igor Stravisnky. Na segunda passagem da companhia pelo Rio de Janeiro, ficou definitivamente no País, iniciando produtiva relação com a mais tradicional e importante casa do balé brasileiro, o Theatro Municipal, onde foi bailarina, coreógrafa e diretora. Em seu famoso estúdio de Copacabana, atuou por meio século, como professora e mestra formadora de inúmeras estrelas do nosso balé. Sua atuação impulsionou a dança brasileira a uma esfera profissional jamais atingida.
Já no dia 12, também às 18h45, o professor Octávio Nassur lança “Culinária Coreográfica – Desmedidas de Receitas para Iniciantes na Cozinha Cênica” (R$ 35,00). A edição independente partiu da proposta de uma aluna de designer gráfico, Bruna Paz, que transformou seu curso em um livro metafórico sobre os bastidores do processo criativo. O conteúdo das 144 páginas baseia-se no conhecimento que o coreógrafo e pesquisador acumulou montando trabalhos em dança nas últimas décadas. Sem usar linguagem técnica, o “desmanual” mostra possibilidades aos iniciantes que não querem seguir métodos pré-estabelecidos. Com exercícios, dicas e depoimentos de amigos coreógrafos e professores, enriquece a rara bibliografia existente acerca da composição coreográfica, oferecendo sugestões práticas. Convidado para diversos festivais, o autor é especializado em hip hop em Los Angeles e coordena o Festival Internacional de Hip Hop, em Curitiba, onde dirige a Cia. de Dança Heart Company.
Site: www.premiodesterro.com.br







FESTIVAL DE DANÇA DE CASCAVEL
30 de julho a 10 de Agosto de 2012


23º Festival de Dança de Cascavel traz novidades.

Após uma semana de Festival de Música, a Secretaria Municipal de Cultura inicia mais um grande evento em nossa cidade, é o 23º Festival de Dança de Cascavel que terá início neste dia 31 indo até 10 de agosto de 2012. O evento tem o objetivo de promover uma ação cultural que possa fazer uma análise técnico/artística, a fim de apontar caminhos de desenvolvimento estético-artístico, dos grupos participantes, e traz algumas novidades como provocar uma mudança de olhar, no âmbito da avaliação em dois pontos principais:
A avaliação ocorrerá do individual para o coletivo, ou seja, o que será avaliado será o trabalho artístico que o grupo esta se propondo a desenvolver dentro do pensamento estético do estilo de dança escolhido. Não se trata de avaliar a(s) coreografia (s) apresentada no seu contexto técnico/artístico isoladamente mas, ir além disso, inseri-la no conjunto de ações que formam a Dramaturgia e corpo e da Dança.
A 23ª edição do Festival, estará composto por três eventos que são: Mostra Aberta, Mostra Avaliativa e Oficinas que propõe à troca de experiências. A Mostra Aberta se objetiva na socialização dos trabalhos criados, visando um envolvimento de maior alcance na sociedade, uma vez que nossa Arte será levada até os espaços da comunidade. Os locais que deverão receber os trabalhos serão: escolas, bairros, faculdades, hospitais, shopping, e a própria rua, além do palco do Centro Cultural Gilberto Mayer. Tais locais oportunizarão o contato com as camadas sociais que porventura não tenham acesso ou mesmo não apreciem esta linguagem da Arte.
Serão 10 Oficinas (Soul Jazz, Capoeira para Dança, Composição Coreográfica,Danças Urbanas, Dança de Salão, Balé Clássico, Vídeo Dança, Improvisação de Contato, Dance Musical Show e Danças Urbanas).
As Inscrições estão abertas e podem ser feitas no endereço: WWW.cascavel.pr.gov.br/secretarias/cultura/subpagina.php?id=793


FESTIVAL DE DANÇA DE CASCAVEL
30 de julho a 10 de Agosto de 2012



DANÇA
Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos.
O Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos.
Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.
Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo.
O maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
Hoje em dia as danças voltaram-se muito para o lado da sensualidade, sendo mais divulgadas e aceitas por todo o mundo. Nos países do Oriente Médio a dança do ventre é muito difundida; e no Brasil, o funk e o samba são populares. Além desses, o strip-tease tem tido grande repercussão, principalmente se unido à dança inglesa, pole dance, também conhecida como a dança do cano.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm/


DANÇA DE QUADRILHA. APRENDA OS PASSOS !!!

Por volta dos séculos XII e XIV, os camponeses ingleses dançavam uma dança campestre, conhecida com “country dance”, na qual descendentes de celtas e saxões executavam velhos rituais pagãos num Reio Unido já cristianizado. Durante a Guerra dos Cem Anos, a dança se espalhou pela França, com o nome afrancesado de “contredance”.
A dança perdeu o formato roceiro característico e tomou um estilo de dança nobre ou dança de corte nos principais reinados europeus. No Brasil, a dança de quadrilha, assim como era chamada em Portugal, foi trazida praticamente com a vinda da Família Real Portuguesa, em 1808.
No Brasil, durante o período regencial, a dança de quadrilha causava grande frenesi entre a alta sociedade da época, principalmente com a vinda de orquestras de dança de Millet, Cavalier e Tolbecque. A dança se popularizou e aqui ganhou várias derivações como a “Quadrilha Caipira” em Minas Gerais, o “Baile Sifilítico” na Bahia e o “Saruê” no Brasil Central.
Os comandos da dança mais utilizados são:
BALANCÊ (balancer) – Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas, permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,
ANAVAN (en avant) – Avante, caminhar balançando os braços.
RETURNÊ (returner) – Voltar aos seus lugares.
TUR (tour) – Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.
Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:
01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.
02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU “CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS”
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.
03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU “DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS”
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.
04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo.
Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,
05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando “Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o “passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo “aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de “Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.
06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.
07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.
08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.
09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.
10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.
11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.
12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: “Olha a chuva , “Olha a inflação , Olha o assalto , “Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.
13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.
14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.
15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.
16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo “Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres
vão ao centro, dão as mãos.
Na marcação “Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for “Damas à esquerda e “Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.
17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.
18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.
19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!
20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.
21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, Paranaenses e Paulistas, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.
Por: Fernando Rebouças - www.brasilcultural.com.br 


HISTÓRIA DA DANÇA

Por: Ana Lúcia Oliveira do Nascimento
Quem é que nunca dançou ou movimentou o corpo com o batuque de uma música? Bem, é difícil encontrar uma pessoa que nunca se remexeu ou contorceu ao ouvir um som
Sabendo disso, ao certo é interessante conhecer ou saber um pouquinho sobre essa arte que envolve a maioria dos povos e que muitas vezes é utilizada não apenas como uma distração, mas como exercício e até mesmo como terapia.
A dança é considerada uma das artes mais antigas, é também a única que despensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo o site http://brgeocities.com/quemdancaemaisfeliz, em uma publicação, o desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.
Na Grécia Clássica, a dança era frequentemente vinculada os jogos, em especial aos olímpicos. Com o renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango). A divulgação da dança se deu também fora do espetáculo, principalmente nas tradições populares.

Tipos de dança
Existem quatro grandes grupos de estilos de dança, que são:
*Dança Clássica - conjunto de movimentos e de passos, elaborados em sistema e ensinados no ensino coreográfico.
*Dança de Salão - praticada nas reuniões e nos dancings.
*Dança Moderna - que se libertou dos princípios rígidos da dança acadêmica e que serviu de base ao bailado contemporâneo
*Dança Rítmica
Os vários tipos de dança:
Ballet, Ballroom, Bolero, Break-dance, Capoeira, Ceroc, Can Can, Cha-Cha-Cha, Contemporânea, Contra-dança, Country Western, Disco, Exotic Dancing, Flamenco e Spanish Gypsy, Folk and Traditional, Foxtrot, Funk, Jazz, Line Dance, Mambo. Merengue, Middle Eastern, Modern, Polka, Religiosas e dança Sacra, Rumba, Salsa, Samba, Swing, Scottish, Country Dancing, Square Dance, Tango, Twist, Valsa, Western

Danças Nacionais e Populares
Na Espanha - Fandango, Bolero, Jota, Seguidilha, Flamenco...
Itália, a Tarantela, Furlana…
Inglaterra - Jiga…
Polónia - Mazurca e Polca…
Hungria - Xarda…
No Brasil as principais são: Baião, Samba… (As danças brasileiras são a mistura de fatores negros, índios e Europeus).
Portugal - Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango Ribatejano, Pauliteiros de Miranda do Douro, Gota, Chula, Corridinho...

A Dança em Goiânia
Em Goiânia, existem vários grupos de dança, a CIA de Dança Noah, Dançarte Cia de Dança, Stúdio Dançarte, Quasar Cia de Dança, Balé Inf. do Centro Cultural Gustav Ritter e outros . Um grupo que tem se destacado é o Noah. A companhia de Dança Noah, vinculada ao Programa Cultural da Universidade Católica de Goiás, completa em Setembro deste ano, dez anos de existência. E por isso nossa revista a escolheu para relatar um pouco de sua história.
A primeira apresentação da Noah, foi na abertura dos jogos internos da Universidade, no mês de outubro de 1997 e iniciou com 30 bailarinos. Hoje, aproximadamente 150 pessoas compõem as oficinas de dança ministradas no decorrer do ano. O nome dado à Companhia de Dança, “Noah”, tem um significado curioso, (é uma palavra hebraica, derivada de Noé, que significa de vida longa) e foi escolhido em um concurso.
Segundo Elizabeth Quirino de Barros, Diretora e coreógrafa da Cia de Dança Noah, em Goiânia falta espaço apropriado para a prática e apresentação de danças acadêmicas, mas principalmente espaço e respeito a todos os produtores da arte da dança. “Existem muitos grupos tentando sobreviver à custa de pura paixão, como os grupos que não estão na mídia e não conseguem espaço”, afirma a coreógrafa.
“Em minha opinião, os investimentos do poder público no campo artístico ainda não conseguiram uma expressão de reflexo qualitativo na sociedade, é preciso discutir políticas que contribuam para o desenvolvimento desse campo”, ressalta Elizabeth Barros. A Companhia de Dança Noah é um dos projetos de extensão, implantados pela Pró- Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil. Os objetivos são resgatar e divulgar a cultura e o folclore através da arte e da dança e contribuir através dos grupos de apresentação e oficinas, com a função comunitária da UCG”.
Além das oficinas em diversas modalidades de dança, desde a de salão até a dança contemporânea, a Cia de Dança Noah, realiza as coreografias do Programa Cultural e agora vem pesquisando danças folclóricas regionais, estendendo assim seus estudos para danças folclóricas de outros Estados. Com o objetivo de manter vivas certas manifestações culturais que podem ser extintas, se não houver um resgate dos estilos, buscando assim na sociedade, suas raízes artístico-culturais. As oficinas de dança são oferecidas a todos os alunos da Universidade e se estendem a todos os cursos.
Fonte: http://meuartigo.brasilescola.com/artes/historia-danca.htm

DANÇA DE SALÃO

Eu te entreguei a minha carne viva
Eu te dei a minha face
Deixei você me conduzir nessa dança improvisada
De passos mal feitos e cheios de defeitos
E a estrada que tu me conduziste
Feriu os meus calos, tantos calos
Arrancou a casca da ferida ainda não cicatrizada
E você olhou para as minhas feridas
E ao invés de curá-las
Você continuou dançando
E isso foi arrancando e expondo ainda mais a minha dor.
O pior é que depois da dança,
Você não gostou das feridas abertas,
Disse que eu não sabia danças
E me deixou descalça no meio do salão.
Quem voltou não foi você você para cuidar de mim.
Foi justamente aquele que primeiro me feriu,
Que arrependido voltou de joelhos para me acudir.
Trouxe pomada e esparadrapo,
Me de novos sapatos
E me tirou do meio do salão
Me entregando de novo o seu coração.

(Germana Facundo)


SER BAILARINA É...

Ser bailarina é muito mais do que giros, saltos, abrir um grand ecart a 180 graus, ou mesmo ser flexível, é muito mais do que ter eixo e ser magra. Ser bailarina é muito mais do que andar de coque e roupa de ballet, é muito maior que festivais e espetáculos de final de ano ou dançar nas primeiras filas ou mesmo um solo, duo, trio, quatre ... Ser bailarina é ter disposição todos os dias para fazer aula de balé e melhorar aquilo que se pode ter julgado como um bom desempenho no dia anterior. Ser bailarina é dedicar-se, é estudar o balé, sua história, seus personagens, seus passos e movimentos ... é respirar ballet. Não se aprende balé somente lendo livros ou pelo YouTube, twitter ou por osmose. Balé se aprende em sala de aula, perguntando, instigando seu mestre, tirando tudo o que ele tem para lhe passar com suas experiências e conhecimentos, afinal, não é esse o papel do Mestre, o de ensinar ? e o do aluno, aprender, fazer aulas e dedicar-se ao máximo todos os dias ? se isso não acontece, pergunto então, o que esses corpos (mestre e aluno ) fazem dentro de uma sala de balé ? O Ballet Clássico é uma arte e é necessário muito mais que fazer plies e piruetas, essa arte requer mais que um treino físico, requer emoção, paixão, amor. Ser bailarina é buscar a perfeição, mesmo sabendo, que jamais a encontrará, é dedicação, uma busca constante. O ballet não é para fracos (no sentido emocional) é um desafio diário em transformar seu corpo e possibilitar que ele realize movimentos dificílimos que inclusive desafiam a gravidade… e o mais difícil de tudo, ele precisa encantar, pois cada passo, cada compasso corresponde uma interpretação, um sentimento, um desempenho artístico. Ele te desafia, te cansa, te exaure não apenas fisicamente, mas emocionalmente. Parece que ele quer sugar toda a sua essência para que quando você dance essa essência exploda em movimentos, em respiração, em leveza, em graça, em arte. Ser bailarina é querer aprender sempre, porque um bailarino vai passar a vida toda aprendendo independente da idade e do tempo que tem de função nesta área. O bailarino tem que dar o seu melhor todo dia, tem que ter humildade de errar e perguntar ao seu mestre como corrigir esse erro, pois ele vai errar sempre, vai cometer sempre os mesmos vícios, aqueles vícios que o corpo adquire ao longo da carreira. Então, respire, estude, dedique-se, procure mudar suas posturas, aceite o desafio de ser bailarina, torne isso possível, faça ballet clássico e seja bailarina.... dedique-se, seja humilde, estude, crie desafios e supere-os, busque o melhor caminho, a melhor escola, os melhores mestres. Não seja uma bailarina de caixinha de música, lembre-se ... dançar é sim muito importante, mas não é preciso subir num palco e dançar variações e variações, balés e mais balés atrás de prêmios e festivais para ser uma bailarina de verdade. Dançar é a busca pelo desconhecido, pela perfeição (mesmo sabendo que jamais a alcançará) é estudo, insistência, aula, repetição e muita sabedoria.Fonte: Estudio de Ballet - Foz do Iguaçu 


FESTIVAL DE JOINVILLE

Este ano o evento muda de local e ocorre na Câmara de Vereadores
Estão abertas as inscrições para o 6º Seminários de Dança, atividade que integra o Festival de Dança de Joinville. O tema deste ano é “E por falar em... Corpo Performático”, com vagas limitadas a 400 participantes. Uma das novidades desta edição é o local do Seminários de Dança, que passa a ser realizado na Câmara de Vereadores de Joinville, de 25 a 28 de julho.
A oportunidade não é só para quem deseja assistir aos debates e discussões, mas também para quem pretende escrever trabalhos acadêmicos, tanto em Comunicações Orais quanto em Pôsteres. A inscrição custa R$ 200,00 e o participante terá direito a acompanhar os quatro dias dos seminários, ingresso para espetáculos cuja proposta é produzir reflexões e discussões relacionadas à performatividade, bolsa, livro da 5ª edição do Seminários de Dança, bloco de anotações e caneta.
Já as pessoas que têm interesse em escrever trabalhos acadêmicos devem ficar atentas ao regulamento, disponível no site – www.festivaldedanca.com.br – e aos prazos. Conforme as coordenadoras da 6ª edição do evento, Sigrid Nora e Maria Bernardete Ramos Flores, os resumos expandidos devem ser enviados até 25 de maio para o email: seminario@festivaldedanca.com.br e em duas (2) vias para o endereço do Instituto Festival de Dança (Avenida José Vieira, 315, América, CEP 89.204-040, Joinville/SC).
O resultado dos trabalhos aprovados será divulgado em 1º de junho. Mais informações estão disponíveis no site do Festival.
Fonte: http://www.conexaodanca.art.br . http://www.dancabrasil.com.br


... vale a pena compartilhar aqui ... lindo e emocionante ... deixa o som de cada passo encontrar ... na sincronia e na mais perfeita harmonia ... meu corpo, canta, dança a elegância e a suavidade dos movimentos ... deixo os passos me levar ....
http://www.youtube.com/watch?v=UaO7bS5Ky6M


29 de abril é o Dia Internacional da Dança

A Funarte parabeniza bailarinos, coreógrafos, diretores, técnicos e todos aqueles ligados à atividade

Foto: "Doroga", com Ioulia Plotnikova. Em cartaz no Vivadanca, dia 4/05 no Teatro Funarte Plinio Marcos (DF). Foto: Vivadanca 

Criado pelo Comitê Internacional de Dança da Unesco, a data homenageia o nascimento do bailarino, professor e ensaísta francês Jean-Georges Noverre (1727 – 1810).
Para além da homenagem, a data propõe aos artistas contemporâneos uma profunda reflexão sobre o fazer artístico, valorizando a sua diversidade, realçando as suas especifidades, e reafirmando o entrelaçamento de suas linguagens.
A Coordenação de Dança da Funarte (Codança) deseja a todos — bailarinos, coreógrafos, diretores, iluminadores, cenógrafos, figurinistas, fotógrafos, gestores e produtores — que a data seja a celebração das nossas conquistas e a reafirmação dos nossos ideais.
O homenageado - O francês Jean-Georges Noverre (1727-1810) se destaca, na história da dança, por ter escrito “Letters sur la Danse”, um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, editado em 1760. Mais tarde, acrescentou à obra textos sobre música e um ensaio sobre a dança na antiguidade, além de texto sobre a arquitetura de uma sala de opéra e libretos. Em sua obra, decisiva para a dança teatral, o autor discute a dança em ação.
Noverre começou a dançar ainda adolescente, como aluno de Louis Dupré, na Académie Royale de Musique et Danse (futura Opéra de Paris). Sua estreia como bailarino foi na Opéra-Comique. Em Berlim, a serviço de Federico de Prússia, conviveu com famosos bailarinos como Jean Barthélémy Lany e com Barbarina Campanini. Em Paris, foi Mestre da Opéra-Comique, onde organizou, em variados gêneros, as danças da companhia, garantindo a bilheteria. Começou a ter sucesso com a criação do Balé Chinês.
O artista ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo, direcionado a resolver problemas na execução das obras. Através da pantomima, atribuiu expressividade aos trabalhos, utilizando mãos, braços e feições, para sensibilizar e emocionar. O coreógrafo sentia-se orgulhoso por simplificar as alegorias no figurino e exigir ação, mais movimento e expressão em cena.
Fonte: http://www.funarte.gov.br



Dança Moderna

"A intensidade do sentimento comanda a intensidade do gesto”. Essa citação da obra de Bourcier (1987, p. 244) resume a intencionalidade da dança moderna. Derivada do balé, é por meio desse mote que a dança moderna acaba por se diferenciar da dança clássica. Ora, se por um lado o balé aprecia a leveza e a suavidade dos movimentos; a dança moderna, desde sua origem, buscava a manifestação extrema dos sentimentos através dos movimentos corporais.
A origem dessa dança se deu, em meados do século XIX, por meio de estudos do francês François Delsarte, que induziu relações entre a emoção interior, a voz e o gesto. Embora fundamental, sua contribuição para a dança moderna é pouco reconhecida. No entanto, foi por meio de sua aluna Geneviève Stebbins, que aplicava seu método em suas aulas de dança, que Isadora Duncan tornou-se um ícone mundial da dança moderna.
Duncan não compreendia o motivo pelo qual a técnica da dança clássica era baseada na contenção da expressividade. Sua ideia era a de que o corpo seria apenas uma via pela qual o sentimento deveria ser apresentado. Foi então, por meio de Stebbins, que Duncan recriou o modo de dançar, preferindo, inclusive, pés descalços em oposição à sapatilha de ponta. É provável que as preferências profissionais de Duncan tenham sido, de alguma forma, expressão de sua vida sentimentalmente pesada. Muitas mortes ocorreram durante sua trajetória: seus dois filhos morreram afogados; seu marido, que não conseguiu o visto para acompanhá-la aos Estados Unidos, tornou-se alcoólatra e se suicidou; e ela mesma morreu estrangulada por uma echarpe que enroscara em uma das rodas de seu carro. Não há dúvida de que esses sentimentos fortes a influenciavam de alguma forma.
Martha Graham é outra dançarina marcante no campo da dança moderna. Começou sua aproximação com a dança tardiamente, como era comum nos Estados Unidos. Ao contrário de Isadora Duncan, ela entendeu que a dança é o meio pelo qual o homem pode pensar os problemas sociais e os grandes questionamentos da humanidade. A técnica que desenvolveu da dança implica em trabalhar emocionalmente, corporalmente e espiritualmente os bailarinos.
Atualmente, a dança moderna divide espaço com o balé, inclusive, entre as companhias de dança mais acadêmicas.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP
Fonte: Brasil Escola 


Ballet Béjart Lausanne

O Ballet Béjart Lausanne, fundado pelo coreógrafo, bailarino e diretor francês Maurice Béjart (1927-2007), celebra seus 25 anos com uma apresentação em Paris. 
A companhia também planeja fazer uma turnê pelo mundo. 
No repertório, peças importantes da companhia e uma nova criação, tendo como "leitmotiv" (motivo condutor) manter viva a herança do fundador, quase cinco anos após sua morte. 
"Queremos festejar nosso aniversário com o público parisiense porque é muito fiel a Maurice e à companhia", disse à agência France Presse Gil Roman, "filho espiritual" do coreógrafo francês, que passou a dirigir o balé. 
Peça principal do programa de aniversário, de 3 a 7 abril no Palais des Congrès, "Bolero", uma das obras-primas coreográficas de Béjart, foi criado em 1961 para a música de Ravel, com o papel principal confiado às vezes a um homem e outras a uma mulher, instalados sobre um amplo tambor, enquanto um grupo de dançarinos interpreta o ritmo num movimento crescente. 
Uma outra coreografia, preparada para a comemoração de 25 anos da companhia é a "Dionysos (suite)", uma peça inédita em Paris e elaborada, segundo Gil Roman, "para mostrar a força da dança masculina", reabilitada por Maurice Béjart. Esta apresentação, de grande vitalidade, foi criada para uma música do 
compositor grego Manos Hadjidakis, com figurino do estilista italiano Gianni Versace e cenário do artista plástico japonês Yokoo Tadanori. 
Também faz parte do programa de comemoração "Aria", um balé de Gil Roman sobre o mito do Minotauro, criado, em 2008, pouco depois da morte de Maurice Béjart. "Claro que Maurice está conosco. Assim é a vida", suspira Gil Roman ao lembrar o grande mestre, com quem trabalhou durante 30 anos como dançarino e assistente. "Ele está presente através de suas coreografias, através do que transmito aos bailarinos." 
"Sempre recorremos a Maurice mas, ao mesmo tempo, não deixamos de fazer novas criações" sem as quais o Béjart Ballet Lausanne seria condenado à morte, comenta. 
Para Julien Favreau, que trabalhou quase 13 anos com Béjart, "é importante mostrar que guardamos o repertório de Maurice". 
"Portanto, cabe a nós formar outros jovens em sua linguagem coreográfica", acrescenta. 
Mas, destaca, Béjart não gostaria que seu balé se tornasse "uma espécie de museu", pelo que os coreógrafos convidados trabalham na companhia durante todo o ano com grande inventividade. 
O balé do século 20 de Maurice Béjart foi instalado em Lausanne no verão de 1987, tornando-se, depois, o Béjart Ballet Lausanne, famoso em todo o mundo. Em 1992, o coreógrafo criou a Escola-Ateliê Rudra Béjart